sexta-feira, 6 de maio de 2011

Addicted Recomenda: House

Foto: Divulgação
Ele é avesso a contato social, tem diversos problemas de caráter, tem um sério problema com drogas, chantageia os subordinados no trabalho e ainda é capaz de invadir a casa de alguém só pra xeretar.
 
Você colocaria a sua vida nas mãos deste homem? Ah, esqueci de dizer que ele é um gênio dos diagnósticos médicos e que seu maior passatempo é curar pacientes que por outros médicos estariam desacreditados.
Já na sua sétima temporada House M.D. é um seriado que alcança números impressionantes, são sete temporadas, e uma média de audiência que ultrapassa os 15 milhões por episódio. Além disso a série já recebeu diversos prêmios, entre eles o Emmy (considerado por muitos, o “Oscar televisivo”) nas categorias: Melhor Produtor, Melhor Argumento e Melhor Caracterização. Hugh Laurie, que vive o protagonista, ganhou o prêmio de Melhor Ator em 2006 e 2007.

Um seriado médico totalmente diferente daqueles que infestavam as telas na década de 1990 (leia-se Plantão Médico – ER) que traziam os médicos sempre como pilares da moral, quase super-homens.

Um drama como definido pelo próprio autor da série, o canadense David Shore, House MD. Conta a história do chefe do Departamento de Diagnósticos do hospital fictício “Princeton-Plainsboro”, Gregory House é um médico de meia-idade viciado em Vicodin (um analgésico poderoso) que consome desde que teve necrose num músculo da perna.

Mancando pra lá e pra cá com sua inseparável bengala, House desvenda mistérios médicos, e de quebra, salva algumas vidas. Porém, engana-se quem pensa que é um coração bondoso que o move. House tem um ego tão grande quanto sua inteligência e diversas vezes pega casos somente para se auto-afirmar.

Os dilemas morais e éticos apresentados em cada episódio são sem sombra de dúvida os atrativos principais, some isso ao sarcasmo de Gregory House (Hugh Laurie) e coadjuvantes como o amigo bem intencionado, e chefe departamento de oncologia, James Wilson (Robert Sean Leonard) e a diretora de medicina, chefe e affair, Lisa Cuddy (Lisa Edelstein).

As frases de efeito do seriado, também são um caso à parte. House, um cético convicto, vive repetindo quando abordado por relatos dos pacientes (que muitas vezes escondem dados importantes) “Everbody Lies (Todo mundo mente)”. Além desta, “It’s not Lupus!” (Não é Lúpus! Quase sempre uma das primeiras doenças a ser sugerida e, prontamente descartada por House) virou sinônimo da série na web.

Por: Rodrigo Correia

2 comentários:

  1. Há uma grande semelhança entre o house e os médicos de palmas, a diferença é que os daqui não são gênios, mas assim como para o House os pacientes geralmente são belos pedaços de carne prontos para serem cobaias. shshsh vai entender.

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  2. Uma das características instigantes da série Dr. House com certeza é a retórica entre os personagens. Uma guerra de argumentações constante, em que a maioria das vezes, House é imbatível.
    Na maioria das situações, House levanta questionamentos que poucos querem parar para pensar, frutos de sua racionalidade.

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